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Visão geral sobre Linfoma Cutâneo de Células T

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O que é um Linfoma Cutâneo de Células T?

O LCCT é um câncer de sangue que ataca as células T, um tipo de glóbulo branco (ou leucócito) responsável pela defesa do organismo contra infecções e substâncias estranhas.

Como os leucócitos são produzidos na medula óssea e nos tecidos linfóides, que por sua vez fazem parte do sistema linfático, um dos principais sintomas desta doença é o surgimento de caroços pelo corpo, especialmente no pescoço, axilas ou virilha.

Outros sintomas incluem manchas avermelhadas pelo corpo, hematomas, coceira incessante, suor excessivo à noite e perda de peso.

Quais são os tipos de LCCT?

Segundo o Manual MSD, a micose fungóide e síndrome de Sézary são os 2 principais tipos de LCCT e representam menos de 5% de todos os casos de linfoma.

Micose fungóide

Ocorre principalmente em adultos, com idade média entre 55 e 60 anos, de ambos os sexos. Porém, também pode ser encontrada em crianças e adolescentes.

A micose fungóide forma manchas, placas ou nódulos pelo corpo, e os nódulos costumam formar úlceras e infeccionar.

Nos primeiros estágios da doença, os pacientes apresentam lesões discretas, que se parecem com eczema e manchas vermelhas salientes na pele. Conforme a doença evolui, as lesões podem se transformar em úlceras e a doença se espalha pelos linfonodos e órgãos internos, e pode evoluir para a Síndrome de Sézary.

Muitas vezes, estas lesões se manifestam em partes do corpo que normalmente não são tão expostas ao sol, como o tronco e as nádegas.

Síndrome de Sézary

A Síndrome de Sézary é uma doença rara que acomete, principalmente, homens idosos. Seu início é lento e se manifesta na pele, mas conforme progride pode comprometer os linfonodos.

Geralmente, o paciente vai apresentar pele avermelhada, com fissuras nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.

O maior desafio desta doença é o diagnóstico precoce, já que os seus sintomas são parecidos com outras doenças de pele.

Além disso, a Síndrome de Sézary pode se manifestar ocasionalmente ou evoluir para micose fungóide.

O que causa um Linfoma Cutâneo de Células T?

A causa exata do Linfodema Cutâneo de Células T é ainda um mistério para a ciência, porém, pesquisas sugerem que esta doença rara pode ter relação com a genética e com o sistema imunológico de cada paciente, assim como a exposição a determinadas substâncias químicas.

Segundo a Academia Americana de Dermatologia, cientistas descobriram que os pacientes que possuem esta doença, com frequência apresentam mutações em seus genes.

Além disso, pessoas que atuam na indústria de vidro, cerâmica e madeira têm maior propensão a desenvolver a doença. Segundo o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), no Brasil, entre os 749 casos de câncer relacionados ao trabalho registrados no ano de 2009, 12% foram leucemias ou linfomas.

Como saber se eu tenho a doença?

Obter um diagnóstico precoce de Linfoma Cutâneo de Células T é bastante difícil. Isto porque, nos estágios iniciais da doença, seus sintomas se assemelham a outros problemas de pele, como alergias, dermatites ou eczema.

Aliás, o paciente pode, inicialmente, apresentar erupções na pele agudas e generalizadas, que mesmo com biópsias são difíceis de diagnosticar. Esse sintoma pode se manifestar por muitos anos até que o diagnóstico de LCCT seja confirmado.

Para obter uma resposta precisa, os médicos podem solicitar:

  • biópsias da pele
  • biópsias de linfonodos
  • exames laboratoriais de sangue
  • entre outros

O Linfoma Cutâneo de Células T tem cura?

O tratamento do LCCT é feito de acordo com o estágio da doença. Em estágios iniciais, terapias direcionadas à pele são indicadas, como uso de medicamentos corticosteróides tópicos, radioterapia e fototerapia.

Contudo, em estágios avançados da doença, são utilizadas terapias sistêmicas e medicamentos direcionados, geralmente administrados por via intravenosa.

A terapia direcionada à pele costuma ser o primeiro passo e muitas vezes é eficaz por anos. Mas, quando esse tipo de tratamento não é bem sucedido, inicia-se a quimioterapia, que também é indicada para casos cujo LCCT se espalhou pelo corpo.

Acho que tenho LCCT. O que eu faço?

Se você tem um ou mais dos sintomas apresentados neste artigo que, mesmo com o uso de medicamentos e terapias, não apresenta melhora. Consulte um médico especialista em doenças raras, como um geneticista ou um imunologista, ou um médico oncologista.

Caso você ainda não tenha ido a um dermatologista, vale agendar uma consulta para descartar outras possíveis doenças de pele.

Nós também podemos te ajudar a avaliar o risco de Linfoma Cutâneo de Células T. Preencha o formulário em nosso site, relatando todos os seus sintomas e seu histórico médico, que nossa equipe de médicos especialistas irá analisar seu caso gratuitamente.

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