A doença de Castleman é uma doença rara caracterizada pelo crescimento anormal das células linfáticas. Com isso, o sistema linfático, que é uma parte fundamental do nosso sistema imunológico, fica prejudicado, aumentando o risco de certos tipos de câncer, disfunção de órgãos e problemas de coagulação.
Os tratamentos para a doença de Castleman incluem quimioterapia, terapias-alvo, corticosteróides e terapias de suporte, a depender das necessidades de cada paciente.
A doença de Castleman leva a um crescimento anormal das células do sistema linfático, que é composto por uma complexa rede de órgãos, tecidos e vasos.
Além de atuar na defesa do organismo contra bactérias, vírus e outros agentes externos, o sistema linfático também é responsável por drenar o excesso de fluidos dos tecidos e auxiliar na absorção de gorduras.
Esta doença rara foi descrita pela primeira vez na década de 1950 pelo patologista Benjamin Castleman, podendo ocorrer em diversas partes do corpo e de formas variadas.
Podemos classificar as manifestações da doença de Castleman em duas formas: unicêntrica e multicêntrica.
A causa exata da doença de Castleman ainda é desconhecida pela ciência médica. Contudo, os pesquisadores identificaram uma possível associação com o crescimento descontrolado de células do sistema imunológico, o que leva a um aumento dos nódulos linfáticos e a produção excessiva de substâncias químicas inflamatórias, como a interleucina-6 (IL-6), que por sua vez desempenham um papel importante no curso da doença.
Os sintomas desta doença rara variam de acordo com a sua forma (unicêntrica ou multicêntrica) e a gravidade do quadro, sendo os mais comuns:
É importante ressaltar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, e nem todos os pacientes irão apresentar todos os sintomas listados. A doença de Castleman é uma condição rara e complexa, e o diagnóstico preciso geralmente requer uma avaliação médica detalhada, incluindo exames de imagem, biópsias de gânglios linfáticos e análises laboratoriais específicas.
O tratamento para a doença de Castleman varia de acordo com a forma e a gravidade da condição. Na forma unicêntrica, a remoção cirúrgica do gânglio linfático afetado pode ser efetiva na maioria dos casos. No entanto, para a forma multicêntrica, as opções terapêuticas são mais desafiadoras e podem incluir:
É essencial que o tratamento seja adaptado a cada paciente, levando em consideração a gravidade dos sintomas, a extensão da doença e a resposta individual às terapias.
O diagnóstico da doença de Castleman geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo vários exames clínicos, laboratoriais e de imagem para confirmar a condição.
O médico geralmente inicia a investigação da doença com um exame físico detalhado para avaliar a presença de gânglios linfáticos aumentados, nódulos ou massas em várias áreas do corpo.
Após o exame físico, o médico pode solicitar exames de imagem como Tomografia Computadorizada (TC) ou Ressonância Magnética (RM), que podem ajudar a visualizar gânglios linfáticos aumentados e determinar sua localização, tamanho e características.
Também poderá ser realizada uma ultrassonografia para avaliar os gânglios linfáticos mais superficiais.
Durante a biópsia, uma pequena amostra do tecido é removida para análise laboratorial, onde o patologista examina as células sob o microscópio para identificar as características específicas da doença de Castleman.
Exames de sangue podem ser realizados para avaliar a presença de marcadores inflamatórios, como a interleucina-6 (IL-6), que muitas vezes está elevada na doença de Castleman.
Além disso, a análise de proteínas no sangue, como C-reativa (PCR) ou a albumina, também pode indicar a presença da doença caso estejam alteradas.
Como a doença de Castleman, assim como as demais doenças raras, apresenta sintomas semelhantes a outras condições de saúde, como linfomas, infecções virais ou bacterianas, o médico poderá solicitar exames adicionais para descartá-las.
Considerando todos estes pontos, podemos perceber que o diagnóstico definitivo da doença de Castleman depende de uma combinação de achados clínicos, exames de imagem, biópsias e análises laboratoriais.
Além disso, a colaboração entre médicos especializados, como hematologistas, patologistas e radiologistas é essencial para garantir um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado para cada paciente.
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