D47.7
Hiperplasia angiofolicular linfoide, hiperplasia nodular gigante, linfoma gigante benigno, hamartoma linfóide
Qualquer idade
Não aplicável
Alargamento dos gânglios linfáticos, dores abdominais, fadiga, perda de peso, anemia, aumento dos níveis de proteína C-reativa (PCR), aumento da taxa de sedimentação de eritrócitos (ESR), aumento da atividade de interleucina 6 (IL-6).
A Doença de Castleman, ou hiperplasia angiofolicular, é uma doença rara que causa um crescimento anormal de células tecido linfático. Essa condição é dividida em subtipos, que variam conforme gravidade e tratamento.
De causa desconhecida, pode ocorrer em indivíduos de todas as idades. O número de casos da doença no Brasil não é conhecido.
A doença de Castleman é um grupo heterogêneo de doenças hematológicas que se caracterizam por um padrão distinto de gânglios linfáticos no exame histopatológico.
Pode levar a uma forma localizada (unicêntrica, DCU) com envolvimento de um grupo de gânglios linfáticos ou multifocal (multicêntrico, DCM) com manifestações sistêmicas, citopenias (nível de células sanguíneas anormalmente baixos) e disfunções orgânicas potencialmente fatais.
Os sintomas da doença são devidos a uma produção excessiva de interleucina 6 (IL-6), que é um fator de estímulo para a proliferação de gânglios linfáticos, mas também causa sintomas gerais tais como fadiga, diminuição do apetite ou perda de peso corporal.
A infecção por herpes vírus humano (HHV-8) causa aproximadamente 50% dos casos, nos restantes casos a causa é desconhecida e é chamada de DC idiopática (iDCM).
As causas da doença de Castleman ainda não são claras para a ciência, mas estudos apontam que há uma probabilidade maior de ocorrer em pessoas portadoras de HIV e de HHV-8 (Herpes Vírus Humano 8). Esta doença rara pode acometer tanto crianças quanto adultos.
Os tratamentos para a doença de Castleman incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia, além do uso de medicamentos.
Geralmente, a remoção dos linfonodos afetados por meio de cirurgia costuma resolver o problema. Contudo, em alguns casos há reincidência, ou seja, a doença volta a se manifestar e, por isso, requer maior acompanhamento.
Quando a doença é multifocal, isto é, se manifesta em várias partes do corpo, o tratamento precisa ser sistêmico.
Os sintomas da doença de Castleman podem incluir:
Os sintomas são diversos e recorrentes há mais de 6 meses.
Alguém da sua família recebeu diagnóstico de doença rara.
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