As cardiomiopatias são um grupo de doenças que afetam a estrutura e o funcionamento do músculo do coração, como hipertensão (pressão alta), doença arterial coronariana, valvopatia (alterações nas válvulas cardíacas), entre outras.
As causas são variadas, podendo ter relação com doenças autoimunes, problemas endócrinos ou abuso de substâncias narcóticas.
Segundo o Manual MSD, as cardiomiopatias são classificadas em 3 tipos:
Caracterizada por uma redução na espessura da parede do coração dentro dos seus ventrículos e aumento das câmaras cardíacas. Como consequência, a função sistólica do coração é prejudicada e, ao longo do tempo, pode ocorrer o desenvolvimento de uma insuficiência cardíaca biventricular. A cardiomiopatia dilatada é frequentemente uma complicação de miocardite viral.
De origem genética, essa doença causa hipertrofia do ventrículo esquerdo. Embora seja assintomática em cerca de 30% dos casos, quem possui essa condição precisa de cuidados, pois o risco de morte cardíaca súbita antes dos 40 anos de idade é elevado.
Também de origem genética, a cardiomiopatia restritiva causa lesões que dificultam o estiramento das fibras do músculo cardíaco e a sua função fisiológica. Com isso, o coração tem dificuldades para encher de sangue. É o tipo menos comum de cardiomiopatia.
Na literatura científica americana, também encontramos os tipos:
Também conhecido como Cardiomiopatia do Coração Partido ou Síndrome de Takotsubo, pode assemelhar-se a síndrome coronária aguda. A cardiomiopatia por estresse é uma síndrome causada por uma disfunção sistólica transitória do ventrículo esquerdo, na ausência de lesões ateroscleróticas significativas dos vasos coronarianos. É causado por um intenso estresse emocional ou físico.
Uma cardiomiopatia rara com uma base genética. Este tipo de condição aumenta significativamente o risco de arritmias ventriculares, caracterizadas por dilatação ventricular direita e degeneração gordurosa.
Para identificar uma cardiomiopatia, é necessário realizar exames de sangue, eletrocardiograma, ecocardiograma, cintilografia, radiografia torácica e ressonância magnética do coração.
O tratamento inclui medicamentos para aliviar os sintomas da doença e, em alguns casos, é necessário anticoagulação, intervenção cirúrgica ou, em casos mais extremos, transplante de coração.
O paciente pode sentir:
Os sintomas são diversos e recorrentes há mais de 6 meses.
Alguém da sua família recebeu diagnóstico de doença rara.
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